Engenho, era o nome dado as “maquinas”, onde a cana-de-açúcar era processada, até virar açúcar. Para acontecer tudo isso, foi necessário pedir empréstimos para bancos europeus.
A produção de açúcar desenvolveu um segundo sistema de plantetion: latifúndio monocultor, empregando muita mão de obra escrava. A maioria desses escravos trabalhavam nas lavouras( ato de preparar o terreno para cultivá-lo, outros trabalhavam no processo da cana em açúcar, e também na casa-grande(residência do proprietário) servindo ao senhor e à sua família.
Os escravos eram responsáveis por cuidar também da roça de arroz, feijão, mandioca, milho, entre outros produtos, bem como criação de animais.
Preparos para o açúcar:
– Moenda: maquinário usado no processo de fabricação do açúcar. Era uma espécie de triturador composto por rolos, que servia para esmagar a cana-de-açúcar a fim de se obter o caldo da cana. O moenda podia funcionar através da força (energia) gerada por bois, água (através de moinho de água) ou humana (escravos).
– Canavial:Era o espaço destinado ao plantio da cana-de-açúcar.
– Curral: local onde eram criados os animais usados no engenho colonial. Os bois e cavalos eram usados no transporte de pessoas e mercadorias. Já as vacas e porcos eram criados para a produção de carne voltada para o consumo interno do engenho.
– Plantações de subsistência:eram destinadas a produção de verduras e legumes para o consumo no engenho.
– Rio:geralmente os engenhos de açúcar eram instalados em áreas próximas aos rios. Eram de fundamental importância para a irrigação dos canaviais e também para a obtenção de água para o consumo humano e animal. Em muitos engenhos havia uma roda d’água que servia para gerar energia e movimentar a máquina de moer cana.
– Reserva florestal:parte da vegetação nativa era preservada. Nestas matas, eram retiradas madeiras que serviam para abastecer os fogões a lenha do engenho.
-Por: Maria Antônia, nº22